terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Por um dia de 36 horas

Você já acordou com tantas tarefas para fazer que teve a sensação que um dia de 24 horas não era suficiente? Eu fui dormir pensando nisso ontem e tive até um sonho muito estranho no qual explicava para um grupo como faria para dar conta de todas as atividades que tenho. Hoje, além da casa, estou desde as seis da manhã nos estudos para o doutorado, e ainda tenho compromissos em três diferentes bancos e preparar uma palestra para amanhã cedinho. E como faço para pintar cabelo, fazer unha, depilar buço e sobrancelha? Só podia dar em quase pesadelo uma agenda dessa.
www.dicasfemininas.com.br

A primeira coisa a fazer é priorizar aquilo que é mais importante. No meu caso, ou aproveito as primeiras horas da manhã para fazer minhas leituras ou estarei condenada a ouvir os vizinhos escutando música extremamente alta em repertórios que vão desde o gospel, passando pelo tecno brega e fechando com a tal da swingueira. Geralmente o som ou os sons começam após as nove da manhã, por isso que antes mesmo do café da manhã, corro para minha cadeira de balanço e começo com os livros. 

Como preciso conciliar minha maratona de estudos com os cuidados da casa e de mim mesma, uma solução que tenho para períodos emergenciais é meu kit de primeiros socorros de estética. Não terei tempo suficiente para ficar de duas até três horas em um salão de beleza? Retoco a raiz em casa mesmo. Não posso marcar a esteticista para minha disponibilidade? tenho tiras para depilação que comprei na tradicional revista de compras Avon. E sobre as unhas? sem chance de remover cutículas e deixá-las maravilhosas com a minha manicure? Ter uma base com glitter ou um bom esmalte cintilante já pode ajudar  em casos emergenciais como esse.


Não imaginem que não gosto do paparicado e dos cuidados que são dispensados no salão, mas a mulher do século XXI não vive só de cuidar da casinha e de si, ela tem tarefas, obrigações, metas e uma vez ou outra precisa sacrificar o momento dela para dar conta dos compromissos de um dia que não tem 36 horas.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pra dizer adeus: sobre doar e ser feliz

Na sociedade do consumo somos incentivados a comprar cada novidade que surge no mercado, desde o mais novo celular com 4 chips até a calça saruel color block da passarela. Posso ter exagerado nos exemplos, mas cada dia percebo o quanto acumulamos coisas em nossos armários, guarda roupas e estantes e nem percebemos isso como um entulho em nossas vidas.
www.oescarnio.blogspot.com

Nas filosofias orientais, coisas acumuladas e que não estão sendo usadas com frequência interrompem o fluxo de prosperidade e ao longo do tempo atrapalham nosso progresso, ou seja, o Chi.
BA GUA: www.espacomulher.org

 Vamos pensar de forma prática: cada vez que saio e trago algo novo, o que acontece com aquilo que eu usava antes? Geralmente as pessoas guardam tudo. Mas afinal, além das crenças orientais, como o Feng Shui, o que mais nos orienta a não acumular "tralhas"? Acho que um conceito de sustentabilidade e mais preocupação com o meio ambiente podem ser pautados como dois elementos importantes para essa conversa. Os chineses antigos já tinham essa consciência e escolhiam com cuidado os lugares onde estabeleceriam suas comunidades, ou seja, procuravam harmonia com o meio ambiente. O meio ambiente é tudo o que nos cerca e isso inclui desde a região do planeta que habitamos até a nossa casa.
www.debatesculturais.blogspot.com

Quando comecei a ler sobre Feng Shui  minha primeira preocupação foi procurar doar aquilo que não usava por mais de seis meses. A minha lista sempre teve livros e roupas. Era comum deixar as roupas na casa de minha mãezita e pedir para ela dar novos destinos, o problema foi que, logo descobri que ela guardava todas as minhas roupas e as usava. A dificuldade dela era justamente se desfazer de qualquer coisa que estivesse ligada ao cotidiano da família.
E não adiantava eu reclamar, ela sempre tinha um dinheiro extra para comprar roupas novas, sapatos e sandálias e mandar para os parentes necessitados, mas nunca enviava as que eu entregava. Qual a solução que encontrei? Armazeno tudo em uma sacola dentro do guarda roupa e quando alguém passa por aqui e pede alguma coisa, acaba levando as roupas junto.
As roupas e sandálias dos enteados-filhotes tem destino certo: vão para os primos ou para os filhos dos vizinhos e amigos. Como os dois estão crescendo muito rápido, todos os trimestres faço uma triagem na cômoda e acabo descobrindo um short, uma camiseta ou um sapato que não cabem mais, mas que podem ser usados por outras crianças. Essa prática aprendi na minha família. Recebia roupas dos primos e nunca me incomodei com isso, então, na nossa família sempre partilhamos as roupas. Também recebemos roupas do primo Victor para o nosso pequeno e lhe digo para agradecer sempre e dizer que gostou de ter recebido algo do priminho mais velho.
Os brinquedos são outro alvo. Os meus sogros adoram presentear as crianças e nas festas de aniversário, dia das crianças e natal eles recebem mais presentes. No final do ano peço para que cada um procure em suas caixas aqueles carros, bonecos e jogos que não querem e fazemos a doação também. O importante disso é ensinar o desapego e a compartilhar aquilo que já não estamos utilizando. No quarto deles existe uma caixa onde ficam os brinquedos menos usados. Eventualmente eles resgatam um ou outro, mas geralmente a maioria vai para a doação.
No nosso caso, acumulamos muitos livros por causa de nossa profissão de professores e também de leitores. Com os livros foi sempre a mesma coisa: doava para meus ex-alunos da faculdade, para meus amigos e até para pessoas desconhecidas. Hoje, quando acumulamos livros e revistas demais, eu e marido corremos até o sebo do Irmãozinho e trocamos de 20 a 30 livros por apenas dois ou três materiais. Voltamos de sacolas vazias, mas sempre mais aliviados.
Agora o novo desafio, tornar a casa menos entulhada possível. Por onde comecei? Pelas paredes. Ao longo dos anos ganhei vários quadros de amigos e como temos uma casa pequena, os espaços se tornavam menores ainda por causa tanto da dimensão de algumas telas, como também pela quantidade.

Gosto de arte e adoro decorar os espaços, entretanto senti que precisava deixar algumas paredes respirarem e qual foi a minha decisão? doar quatro das minhas telas e quadros e ficar com apenas quatro delas. Das que ficaram duas foram presentes das amigas Zildalte e Hilana, a terceira eu comprei de um  amigo e artista plástico e a quarta é um papiro da rainha Nefertiti que ganhei da minha ex-professora da faculdade Graça Brandão. As outras tem destino certo: a coleção de quadros com temática marítima do meu sogro, as casas de meu irmão e minha amiga Nette.
Precisamos aprender a dizer adeus ao acúmulo e liberar o espaço para o novo e principalmente para tornar a vida mais simples e harmônica. Não precisamos nos tornar peritos (as) ou especialistas em feng shui, mas necessitamos incorporar valores que tornem nossas casas e apartamentos verdadeiros lares, não apenas uma página de revista de decoração.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A angústia dos noivos e a desgraça de um fotógrafo

A fotografia surgiu no final do século XIX e representou uma grande revolução. Até os pintores ficaram enciumados do novo invento, mas uma das grandes mudanças que a fotografia trouxe foi a democratização da experiência de registrar a imagem e mantê-la por muito tempo.
Muitas pessoas já se foram de nossas vidas, mas as suas lembranças são constantemente avivadas em nossa memória graças ao recurso da imagem. Muitas transformações na paisagem urbana já foram processadas e é através das fotos que podemos reconstituir o passado, algumas vezes não muito distante. Assim, posso afirmar que a fotografia tanto é testemunha de um tempo ou de um fato, quanto um documento que traz informação e enriquece a memória, daí a sua importância.
A fotografia entrou na minha vida cedo e sempre adorei tanto ser o "objeto" fotografado quanto o ato de fotografar. Lembro que na festa dos meus 15 anos não aceitei fazer uma filmagem (era a época do VHS), mas insisti por um bom fotógrafo. Muitos anos depois dei a mesma importância ao papel da imagem em um evento especial da minha vida, o casamento com amor-marido, mas para a angústia dos noivos, o fotógrafo decidiu cair em desgraça e não cumpriu com o seu acordo. 
Levamos dezessete meses esperando por um sinal do nosso tão sonhado álbum. Um ano depois do casamento, a nova proprietária do antigo estúdio nos ligou e confirmou que estaria nos entregando em outubro do ano passado, mas ela também não cumpriu com o compromisso e nossa angústia foi aumentando cada dia. Então, na última quinta-feira estivemos lá e depois de uma conversa séria, ela resolveu colocar o nosso álbum em um dvd. Pronto, resolvemos a parte mais custosa e esperada desde o dia de nosso casamento.

Agora era preciso imprimir as fotografias e fiz isso tudo em menos de duas horas. Com as fotos impressas comprei um álbum tradicional e ontem tive o prazer de montar meu álbum de casamento, um ano e cinco meses depois do evento.
Qual foi a lição aprendida? Que as pessoas nos surpreendem a todo tempo. De fato, escolhemos um fotógrafo com muitos anos de profissão e conhecido por ter feito excelentes trabalhos em nossa cidade, mas infelizmente ele mudou de rumo e esqueceu de avisar para os outros. Mesmo assim, ele conseguiu captar o clima da cerimônia e da festa, que foi de muita alegria e felicidade.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"Paixão emagrece, amor engorda"

Não sei quanto a vocês, mas eu sempre fui meio estilo sanfoninha. Na infância era mediana, na adolescência magérrima, depois dos 15 anos ganhei 15 quilos antes dos 30 e agora a balança teima em ficar mais pesada.
A problemática que me acompanha se resume na fase que vivo: amar engorda. Como é impressionante a diferença. Só para ter uma ideia, o vestido que usei no primeiro encontro com amor-marido hoje não fica nem um pouco bem e prestem atenção: isso foi pouco mais de dois anos atrás. Alarmante.
http://blogbulledebeaute.com/2011/07/
A moda hoje permite algum tipo de licença para as mais cheinhas, fofinhas ou as chamadas pluz size, entretanto, os quilos a mais nos aproximam de muitas doenças e o correto é realmente fazer uma reeducação alimentar e começar na prática de algum exercício físico. Aqui em casa tudo fica mais difícil. Já contei para vocês que amor-marido adora comer e como eu adoro cozinhar, então tudo se torna complicado.
Na última semana fui fazer trabalho de campo e fiquei assustada com as fotos que fizeram de mim. Estava gorda demais para tão pouca altura. Decisão: voltar para a academia de ginástica e musculação urgente.
Bailarina na barra. Botero.
 A primeira motivação é a saúde. Estou mais cansada, mais mal humorada e também mais preguiçosa. A segunda motivação é a preservação do meu guarda roupa. Não gosto da ideia de que a cada novo peso devemos nos desfazer das roupas. Elas marcam nossa história e se ainda nos servem bem, melhor retomar a forma anterior através de uma melhor alimentação e da prática de alguma atividade física. A terceira motivação é a formatura de amor-marido. Ela deve acontecer entre julho e agosto e até lá espero ter retornado para o peso que tinha quando nos tornamos namorados.
Os dançarinos. Botero.
A única coisa que vou preservar é o amor, mas os maus hábitos que aprendi depois de casada, espero aos poucos abandoná-los. Afinal, como dizia o grande Carlos Drummond de Andrade: "Ao contrário do amor, o amor-próprio não acaba nunca".

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dextro pede

Dextro pede é uma expressão em latim que significa entrar com o pé direito. Eu sempre penso nessa expressão quando vou fazer uma visita. Ontem fomos visitar um casal de amigos e a primeira coisa que fiz na soleira da porta foi pedir permissão para deixar os sapatos ali. A dona da casa ficou surpresa e disse que por nada no mundo andaria descalça, mas eu apenas sorri e lhe disse que esse é um hábito muito antigo na minha família. Na casa de minha mãe, quem se atrevesse andar de sapatos ou chinelos primeiro levava uma bronca, depois tinha que deixar o calçado perto da porta e por último, corria para o banheiro para lavar os pés.
É interessante frisar que quando somos jovens e moramos com nossos pais, as regras de higiene e limpeza sempre parecem enfadonhas, exageradas e até mesmo ridículas, mas qual não foi minha surpresa antropológica quando visitei uma família na Austrália em 2006 e na porta do apartamento encontrei uma sapateira.
A sapateira localiza-se no lado de fora do apartamento. Estão vendo uma minúscula sandália vermelha? é a minha!

Voltei para o Brasil e contei para minha mãe aquela "esquisitice" aussie, mas no ano seguinte recebi minha amiga turca Selma e mais uma vez foi surpreendida pela dinâmicas sociais humanas: na cultura muçulmana o sapato simboliza a imundície da rua e a impureza do ambiente externo à casa, por isso deve ser deixado na soleira e deve-se andar descalço dentro de casa. Agora eu tinha três experiências: uma doméstica, uma estrangeira e uma religiosa. Será que preciso de mais justificativas?
Enquanto fui solteira, procurei manter este hábito, mas sempre deixei minhas visitas livres para fazer sua opção, depois que aquelas que não tiraram os calçados saíam, bastava limpar o chão com um pano molhado. Mas o casamento tem a qualidade de reunir pessoas diferentes embaixo de um mesmo teto e acabei descobrindo que amor-marido tem horror a pisar no chão descalço. Então, abandonei a prática, mas deixo a dica, afinal, uma sapateira na porta de casa ajuda na limpeza do ambiente, possibilita mais organização e acima de tudo nos livra da pergunta apressada: alguém sabe onde está meu chinelo?
Fonte: www.cacareco.net
Achei o modelo de cima extremamente elegante e funcional. O clima romântico com a cadeira em pátina branca e a bolsa de tecido deu um charme ao hall e a sapateira ficou muito bem integrada. A harmonia está também no tom pastel adotado para compor o ambiente.

Fonte: www.curyconstrutora.com.br



No famoso estilo, faça você mesmo (a), as sapateiras no formato colmeia são bastante criativas. A primeira é feita de tubos de pvc e tanto cai bem na entrada de uma casa mais moderna ou eco-prática como no quarto dos meninos. A segunda trás um colorido ao ambiente e pode ser encontrada na www.fiore.com.br.

Caso eu pudesse escolher uma para a entrada de minha casa, a sapateira móvel seria minha primeira opção: 
Fonte: www.jaehdesign.com.br

Continuo com sapateiras dentro de casa, mas ainda acho a ideia de ter uma na entrada muito atraente. Quem sabe não convenço amor-marido da necessidade de uma? E vocês? já tinham pensando nisso antes? Então, dextro pede para todos e sempre.


































segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pequenas ideias para organizar de forma criativa

Meu amigo Johnny me enviou um e-mail outro dia com boas ideias de organização para a casa. As dicas são super úteis e algumas delas podem ser colocadas em prática logo depois de ler o post.
Uma que me chamou atenção foi sobre guardar os itens natalinos em caixas de ovos. Eu mesma nunca tinha pensado nessa praticidade, até porque as embalagens tradicionais de ovos já estão sumindo, mas mesmo as novas oferecem um bom acondicionamento para itens pequenos. Na foto acima podemos ver como ficam.
Uma outra dica é para guardar material escolar no quarto dos filhotes. No nosso caso, eu comprei um conjunto de porta trecos para banheiro, removi as partes de cima e fiquei com um conjunto de dois potes de acrílico para o material escolar, mas a ideia da imagem seguinte é bem mais simples e barata.
Bastam seis copos descartáveis e uma forma para cupcakes para fazer um útil porta treco
A minha ideia partiu do presente que ganhei no aniversário de namoro de amor-marido. Na verdade, ele tinha esquecido a data que começamos nosso namoro, normal para todos os homens ocupados da face do planeta, mas eu liguei na hora do almoço e o lembrei que estava esperando por ele com um mimo e gostaria que ele fosse criativo na escolha do meu. Óbvio que precisei dizer o que pensava, melhor do que ficar a noite triste, não acham?
Então, ele me trouxe uma caixa de chocolates Serenata de Amor. Amei a surpresa e depois fiquei pensando como poderia guardá-la. Daí veio a ideia de torná-la um porta trecos. É claro que a solução foi super bem vinda para meus botões decorativos, já que não estavam separados por tema ou tamanho e que agora estariam sempre bem guardados junto com as lembranças da data.
Porque o Amor sempre vale a pena.
A caixa vazia transformou-se num porta botões  decorativos.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Uma mudança de paradigma: instalando um home office

No mês que vem farei 20 anos de carteira assinada. É uma grande conquista, mas também demonstra que comecei muito cedo no mundo do trabalho. Meu primeiro emprego foi no Banco do Brasil como auxiliar de serviço de apoio. Anos depois iniciei na educação e ensino de história e só parei esse ano. Na verdade parei por vários motivos. O mais forte foi a necessidade de pesquisa do doutorado e o segundo foi ter percebido que precisava de um ano sabático para repor as energias e repensar minha prática profissional, afinal, devemos trabalhar para manter a nossa vida, não apenas viver para trabalhar. 
E daí veio ano passado a ideia de trabalhar em casa mesmo, instalando um home office que fosse a nossa cara e ao mesmo tempo tivesse um aspecto bem funcional. O primeiro problema que esbarramos foi o espaço. A solução foi fazer um pequeno financiamento de curto prazo, construir uma nova cozinha do tipo americana e finalmente, ter um home office no espaço que ela ocupava antes.
Gosto imensamente da ideia de uma estante que toma toda a parede e circunda a porta. Estamos estudando para fazer uma dessas ainda esse ano.

Uma coisa que aprendi desde que comprei minha casa em 2005 é que devemos pesquisar bastante até achar um mestre de obras ou um pedreiro bastante competente. Eu já perdi muito dinheiro, tempo, paciência nas pequenas e grandes reformas dessa casinha rosa, mas no ano passado conseguimos um bom profissional e logo solucionamos alguns problemas da estrutura e deixamos outros para 2012.
Já vi em várias revistas como Minha Casa e Decorar mais por menos home office integrado com espaço de costura. Achei esse super vintage. A mesa igual já tenho.
 Agora resolvi que o home office precisa ter uma decoração , mas como tenho minha máquina de costura para me ajudar a ser uma grande especialista em quilt ou patchwork no futuro (estou levando isso a sério mesmo), outro móvel precisa ser pensado. A preocupação agora é que mais um elemento para compor o ambiente pode deixar tudo muito entulhado, e não é isso que quero de jeito nenhum. Por isso estou pesquisando a melhor solução.
Fonte: www.officesnapshots.com
Eu adoro ver imagens de home office ao redor do mundo e também conhecer os lugares de trabalho e estudo de pessoas interessantes. Enquanto não mostro para vocês como ficou o meu, vejam só estas imagens de home office do cientista Albert Einstein e Steve Jobs.
Fonte: www.officesnapshots.com


Por último, uma dica que encontrei nas minhas pesquisas sobre home office e sua instalação foi o site www.gohome.com.br. Trabalhar em casa é uma ideia  simples e muito interessante. Eles até escreveram um livro para quem quiser aprender como fazer do seu home office um espaço mais produtivo e estimulante. Vale a pena conferir. Agora vou cuidar do nosso aqui e em breve mostro como ficou, afinal, uma mudança de paradigma precisa de um bom ambiente para ser posta em prática.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cenário de pós-vendaval

Sabe aquele dia que você entra na sua casa e tem a impressão fortíssima que o caos sentou em um canto do seu sofá e tá cantando: "daqui eu não, daqui ninguém me tira"? É justamente assim que me sinto hoje.
Depois de quatro dias de trabalho de campo em outro estado da região, retorno com o espírito antropológico renovado, mas quando piso na calçada de casa, as vontades que tive foram: 1ª voltar para o aeroporto, 2ª chamar uma faxineira e 3ª deitar na cama e dormir para ver se acordava do pesadelo.
Mas não adianta muito brigar com marido por causa da louça suja de 4 dias e da bagunça na sala de visita. Nem faz muito efeito gritar com Arthemis pelas baratas mortas espalhadas pela casa (achei duas até agora), ou com Bob por toda a sujeira na garagem, jardim e lateral da casa.
Na verdade, a única solução é colocar as malas em um canto, tomar um bom e demorado banho, sentar no computador por alguns instantes e por fim, decidir por onde começar.
É claro que depois de 4 dias viajando pela infinita highway, o que menos queremos é trabalho doméstico, mas, se não for eu para dar o primeiro passo, então, Caos vai ficar rindo da minha cara o carnaval inteirinho.
Assim, após as etapas que disse para vocês, tomei a primeira decisão: o que limpar e organizar primeiro: a garagem e o jardim. Com um cenário de pós-vendaval, havia folhas secas, flores murchas, panfletos espalhados, carta na caixa do correio, sujeira, poeira, areia e um quadro de profunda desolação no meu rosto. Mas aprendi uma coisa com minha mãe: "comece sempre pela frente da casa". Claro que nunca digo para Dona Lurdinha que a dica dela é ótima, apenas faço e vejo que funciona e deixa a gente com mais disposição de continuar o resto.
Então, foi muita água, muito material de limpeza e pegue braço e vassouradas para resolver tudo. No final, a área ficou limpa, perfumada e as plantinhas agradeceram o meu retorno pois já estavam na UTI de tão secas e empoeiradas.
Depois disso, Caos já me olhou com a cara torta e começou a ficar inquieto na sala. Melhor para mim que para espantá-lo de vez aproveitei e coloquei um vaso bem florido na entrada da casa e ver se ele entende que já estou de volta para a terapia da casa. Com a limpeza da área mais crítica e devastada, fica mais fácil tomar as decisões seguintes. Como é mais rápido arrumar as coisas do que limpar tudo em pouco tempo e com o cansaço batendo com força em você, eu organizei a sala, recolhi o lixo que encontrei espalhado e limpei os vasos sanitários. Pronto, o básico foi mantido, mas e a louça? Ficará aguardando o meu amor-marido para cuidar dela, afinal, em uma casa é importante que todos os papéis sejam bem definidos e que todos conheçam sua responsabilidade e rotina. Enfim, Caos se foi e vamos agora aproveitar a sexta-feira.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mal te dirigi, mas sempre te amei

Dizem que nossas primeiras conquistas nunca esquecemos. Acho mesmo que faz sentido. Comecei minha paquera com meu primeiro carro e único, pelo menos até agora, no dia que abri uma revista e vi a propaganda do Ford Ka. A peça publicitária chamou demais minha atenção por colocar aquele modelo como de vanguarda e associá-lo a grandes gênios da ciência, como Albert Einstein e Santos Dumont. Imagine que eu havia entrado no mundo acadêmico há poucos anos, mas a identificação foi imediata, como professora de semiótica, eu diria que a eficácia da mensagem publicitária foi alcançada.
Daí veio o ano de 2007 e decidi que o sonho tinha que ser realizado. Entrei na loja Salinas e comprei meu tão desejado Ford Ka. Meu espírito estava exultante, mas faltava a vontade e a coragem de dirigir. Fiz auto escola, tive ajuda de meus amigos, contratei instrutores particulares, mas nada mudou. Amava meu "Zé pretinho" e zelava ele o tempo todo, mas de fato, a infinita highway permanecia sendo meu desafio.
Então, tomei a decisão de vendê-lo e a despedida foi longa, mas necessária.
A maioria dos amigos reprovou minha decisão, mas sei que nesse meu momento sabático o melhor a fazer é simplificar a vida e manter o bem estar acima de tudo. E para Zé pretinho fica a frase: mal te dirigi, mas sempre te amei.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Coleções e lembranças

Durante muitos anos, acumulei muitos presentes de meus ex-alunos e lembranças de meus penpals ao redor do mundo. O único problema é o espaço para expor todas as coisas. Sou uma pessoa do tipo que guardo tudo aquilo que me é dado com carinho e mantenho sempre perto dos meus olhos e vivo na memória, entretanto, depois do casamento com amor-marido muitas coisas mudaram em minha vida e os espaços foram sendo ocupados por outras coleções e lembranças de mais uma pessoa.
Hoje estou vivendo o desafio de escolher para expor entre todos os presentes e mimos que já recebi e me bate uma angústia bem grande. Entretanto, uma dica de decoração que eu já tinha aprendido há muito tempo atrás, mas tinha deixado de colocar em prática: selecionar apenas alguns objetos para decorar os ambientes e guardar os outros. Em outro momento, retomo os objetos guardados e uso para renovar a decoração. Não parece bem simples?
Quem me fez lembrar desta importante dica foi a manamiga e madrinha Zil. Ela viu nossa coleção de anjos e sugeriu que usasse para compor a decoração natalina, desocupando um espaço considerável sobre a mesa de centro da varanda. Ontem foi a vez de todos os bibelôs que eu comprei, mas que não consigo harmonizá-los com a casa e a nova decoração. Outra boa solução: doação. Aproveitei a visita de minha Mami e ofereci alguns bibelôs de porcelana e cerâmica para a casa dela. Ela recebeu com muito gosto e os levou para animar a sua casa.
Hoje separei um dos pares de castiçais que ganhei de presente de casamento no armário e daqui a alguns meses utilizarei na próxima arrumação da casa.
Para quem gosta de organização e tem pouco espaço nos móveis como estantes e racks, uma boa ideia é instalar prateleiras. Nós ganhamos uma de meu pai e colocamos as peças maiores e acabei encomendando uma outra menor e que me custou apenas R$45,00 com a instalação e as mãos francesas. É uma solução rápida, barata e que traz muita beleza para a coleção de lembranças.
Essas prateleiras instalei quando comprei a casa. Essa fotografia é de 2007 e já podem perceber a quantidade de coisas que tinha, mas que eram dispostas de forma desorganizada. O famoso: tudo junto e misturado.
 Olha a mesinha do telefone que charminho com vários bibelôs e fotos de viagens. Algumas peças eu comprei em minhas viagens para Pernambuco, Maranhão, Sydney e Lisboa.
 Na prateleira do home office coloquei duas corujas bem especiais que recebi de meus amigos e minha família pernambucana: apesar de me chamarem de "introsa" e muitas lembranças de meus ex-alunos com as temáticas que adoro: budismo, hinduismo e Egito antigo. Shiva foi um presente de Natal de minha sogra Gracinha.

 A prateleira da sala de jantar recebeu peças maiores e procurei manter o mesmo padrão.


 E vocês? Como colocam seus mimos e lembranças em exposição na casa?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Presente da tia: meninas nos panos de prato

Existem pessoas que nascem com uma facilidade imensa para trabalhos manuais. Tenho certeza que todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que sabe bordar, fazer tricô, crochê ou pintar. Desde adolescente que minha mãe tentou me habilitar em algum desses trabalhos manuais, mas não fui muito longe. Já a minha tia consegue aprender e colocar em prática diferentes ofícios com poucas orientações e lições.
Atualmente ela está empenhada em pintar temas infantis em toalhas, fraldas e cobertas. Como eu ainda não tenho um bebezinho pra investir nesse tipo de pintura, acabei ganhando dela dois panos de prato com menininhas pintadas. Querem ver?



 Minha tia Cleide não tem muito tempo para pintar pois trabalha numa rede de supermercados, mesmo assim, ela também recebe encomendas, principalmente de quem tiver paciência para esperar um pouquinho.  Atualmente ela está pintando uma capa para meu filtro de água mineral com uma boneca de roupa lilás. Estou ansiosa para ver o trabalho pronto e enfeitar a minha cozinha rosa. E você? Tem alguma habilidade?Quer contar para nós? Eu sei fazer decoupage e em breve mostro para vocês minhas invenções criativas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Juntando pedaços e criando o todo: patchwork

A origem do patchwork mais conhecida remete a  séculos de história. Desde a europa medieval que juntar retalhos de tecidos e compor roupas ou peças para a casa era uma solução simples e prática naqueles tempos de penúria. Mas ao longo dos anos o patchwork transformou-se em uma habilidade refinadíssima e a sua iniciação exige bastante dedicação e paixão pela arte de unir os pedaços e criar um todo.
Na Fiart 2011 fiquei encantada com um stand com peças em patchwork e um pouco espantada também com os preços cobrados. Prometi que iria nesse ano comprar minha primeira peça, mas por uma série de fatores acabei não indo. Depois procurei a loja Criando Arte e me matriculei no curso de patchwork. O objetivo era fazer uma bolsa lilás. Após pagar o valor da matrícula, R$ 30,00 e receber a lista de materiais, cheguei em casa bem pensativa e resolvi não comparecer ao curso, mas procurar mais informações, conhecer os materiais e dominar o básico em casa para depois partir para uma técnica mais avançada.
 Por isso estou sempre buscando em meus blogs favoritos ideias de patchwork. No meu blog terapia www.casadenos2.blogspot.com encontrei esta linda colcha de cama e ando suspirando com a ideia de fazer a minha em breve.
Enquanto esse dia não chega, vou comprando os itens para patchwork e fazendo meus experimentos. Já tenho uma cesta de tecidos, duas revistas especializadas, retalhos e recortes mais lindos botões que comprei no Armarinho Talita. Essa loja se localiza no centro de Parnamirim e reúne muitos elementos essenciais para essa arte como linhas, agulhas, acrilon, viés e botões de todos os tipos e tamanhos. O atendimento é excelente e podemos escolher com calma e voltar para casa satisfeitas tanto com as comprinhas para costura quanto pelos preços.
Ontem comecei minha primeira tentativa, mas o tecido que escolhi como forro para a peça não ajudou muito no acabamento final. Vou comprar novo tecido de algodão (o mais indicado) e depois mostro minha primeira peça de patchwork para vocês, inclusive com o orçamento para incentivar vocês a brincarem de criar grande coisas a partir de pequenos retalhos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Juntou a fome com a vontade de comer

Casamento tem uma coisa que é fundamental: precisa existir sintonia entre o casal. Aproveitando um velho dito popular, é preciso juntar a fome com a vontade de comer. Aqui em casa amor-marido leva isso ao pé da letra e não se cansa de pedir coisas "muito gordurosas", ou "coisa diferente" para comer, principalmente no almoço e no jantar. E eu recebo em retribuição os elogios pela boa comidinha caseira.
Recentemente, vimos umas reportagens alertando que Natal é uma cidade muito cara para comer fora, mas é possível existir boa culinária feita em casa e que com certeza agradará bastante. Temos ainda a sorte de morar em Parnamirim e desfrutar de alguns lugares bons e baratos para um almoço em família ou até mesmo um jantar mais simples, mas para fugir da tentação de sair de casa e gastar muito, ter um livrinho de receitas e alguns ingredientes nos ajuda muito, e ainda permite que possamos comer em casa, desfrutando de nossa intimidade e ao mesmo tempo nos auxilia na economia para projetos maiores. No meu caso, quero viajar para Minas Gerais na semana santa, no caso de amor-marido e da maioria dos homens, um novo aparelho de TV.
Ontem estivemos fazendo compras de comida para nossos animais, Bob e Arthemis e acabei encontrando uma revista com receitas de saladas e molhos. Foi amor à primeira vista, do mesmo jeito de quando vi amor-marido pela primeira vez na fila do cinema. A opção da salada como entrada ou prato principal é boa para manter a forma ou recuperá-la, o que é o nosso caso, assim, escolhi a primeira receita e fiz hoje para o almoço.
A salada de batata pode ser preparada em até 20 minutos e você pode optar por deixar resfriar por meia hora na geladeira, eu mesma pulei essa opção porque o cheiro estava me deixando enebriada.
Como ingredientes, temos:
4 batatas médias cozidas em cubos.
1 xícara de presunto em cubos: 200 gramas.
1/2 xícara de vagem picada.
2 ovos cozidos e picados.
1 xícara de bacon frito e picado.
Sal e pimenta do reino a gosto.
2 colheres de vinagre.
2 colheres de salsa picada.
3 colheres de mostarda.
Folhas de alface para decorar.
O preparo é bem simples, primeiro cozinhe as batatas e depois misture com o presunto, a vagem, os ovos e o bacon. No meu caso, não usei vagem nem os ovos. Depois tempere tudo com sal, pimenta (não utilizei), vinagre, salsa e mostarda (usei requeijão). Leve para geladeira e deixe por trinta minutos, depois é só servir na travessa sobre a alface. Quer ver como a minha ficou?
A receita serve bem 6 pessoas, mas não sobrou muito dela para dividir com mais alguém. A frase elogiosa que ouvi no final: Amor, que mato mais gostoso.

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