sábado, 30 de junho de 2012

Onde dorme a princesa

Nunca me imaginei mãe de uma menina por acreditar que criar meninos é sempre mais fácil, prático e simples. Hoje, como boadrasta de meninos minha hipótese continua se confirmando, mas quando entro no quartinho azul deles fico pensando que o mundo rosa também é lindo.
Como nessa semana estou pensando em contos de fadas e fábulas infantis, encontrei na blogosfera muitas ideias incríveis para criar um quarto de princesa para a sua menininha. Já comentamos aqui sobre como decorar as paredes e agora vamos ver dicas para quartos de todos os tamanhos e tipos.
Para começar, toda cama de princesa precisa ter um dossel. O que não é complicado de fazer. Por exemplo, com um lindo tecido de voal na cor favorita de sua princesa e um suporte na parede ou no teto você pode criar um dossel que vai conferir um ar de sonho encantado para sua menininha.
A primeira ideia é a minha favorita. Adorei o adesivo de dossel atrás da cabeceira da caminha. Outra coisa que me deixou encantada foi  a composição muito harmônica do enxoval com os tons pastéis da pintura do quarto. Com certeza é uma ideia que vale a pena conferir:
Fonte: http://www.designkidsrooms.com/category/feature-story/
Um dossel sobre a cama é de fato muito inspirador para os sonhos das meninas. Também achei bem estimulante a ideia da penteadeira com mini espelho em estilo provençal e cabides em forma de flores. O que acharam?
Fonte:http://houseofimagine.com/fairy-tale-princess-bedroom-decoration-for-your-lovely-girl/

A próxima ideia é bem simples de copiar, basta carregar nas cores como rosa, lilás, azul bebê ou outro tom que desejar e você terá um cenário ideal para montar o leito de sua princesinha com um lindo dossel sobre a cama:
Fonte:http://www.homecreat.com/category/design/bedroom/kids-bedroom/
E que tal contratar um bom marceneiro e fazer o suporte do dossel em forma de coroa? A ideia é incrível e  bem interessante pois a própria cama foi usada como apoio para o tecido que é mais encorpado e confere um efeito único pelas pregas atrás da cabeceira. Vamos conferir?
Fonte:http://projects.ajchomefinder.com/gallery/view/homes/private-quarters/celebrity-splurge/rhoa-pq-roundup/13.html
 E duas caminhas de princesas? Novamente o detalhe fica por conta do dossel, muito simples de copiar. Percebem que a armação lembra dos protetores contra mosquitos que usamos anos atrás? E a decoração é extremamente simples e bonita: dois cabides nas paredes com os trajes das pequenas nobres. Uma graça.
Fonte:http://trend-dir.net/decoration/
A outra ideia de quarto para duas princesas é também muito simples e bonita. Vejam que a decoração conta com um lindo mural e no suporte do dossel temos uma imagem das princesas Disney:
Fonte:http://trendirs.com/home/bedroom-designs/ideas-for-child-room/

Quando fui para a Austrália, visitei a down town de Sydney e conheci muitas lojas de móveis e decoração. Fiquei bastante impressionada com os modelos de camas com suporte para dossel. A próxima ideia mostra em detalhes o modelo:
Fonte: http://trendingtweet.com/bedroom/modern-classic-and-fairytale-theme-kids-bedroom-design-ideas.html
Que tal um outro modelo para deixar você de olhos brilhando?
Fonte:http://www.decorativehomeinterior.com/design/girl-pink-bedrooms
Agora se sua princesinha for um lindo bebê, ela pode dormir numa linda carruagem encantada. Notem o detalhe do dossel. Perfeita harmonia entre ele e o mural na parede.
Fonte:http://kidsnfurniture.blogspot.com.br/2009/01/fairy-kids-bedroom-in-modern-and.html
E os próximos modelos são realmente um sonho. Com as linhas da carruagem apenas sugeridas, lembra a beleza do estilo art nouveau:
Fonte:http://www.bestinterioridea.com/kids-and-baby/canopy-kids-bed-design-for-classic-lovers-by-giusti-portos/



























Aproveitem o final de semana e contem uma história infantil para suas crianças. Pode ser um conto de fadas, uma fábula ou uma boa história da cultura popular de nosso país. Só não esqueça que quando lemos um livro, ele se torna parte da gente, por isso: 
Era uma vez...







terça-feira, 26 de junho de 2012

Um conto de fadas de decoração

Quem na infância nunca sonhou com um ambiente de conto de fadas? Minha maior inspiração era o conto de Cinderela. Foi tão forte na minha imaginação que a cor azul, que estava presente no seu vestido de princesa, dominou a maior parte de minhas escolhas estéticas.
Crescemos um pouquinho, mas continuamos cercadas por meninas que sonham com as histórias que lemos, que escutam na escola ou que assistem nos filmes. Pensando nisso, busquei na blogosfera algumas ideias e acessórios de decoração para criar um ambiente de conto de fadas no quarto das pequenas princesinhas.
Vamos hoje começar pelas paredes. Já imaginou adormecer olhando para uma bela paisagem ou para uma imagem inspirada em um dos contos dos irmãos Grimm? Eu achei essa ideia simplesmente muito singela e cheia de romantismo. O que há de diferente? Vejam e depois me digam o que acharam:
Fonte:http://www.gymbofriends.com/janie-jack/483250-castle-dress-1st-birthday.html
Uma outra ideia, que inclusive já falei aqui é a aplicação de adesivos. Hoje encontramos uma grande variedade no comércio popular, mas lembre-se que para uma ótima finalização, a parede precisa ter uma textura bastante lisa. Vejam as amigas fadinhas brincando juntas:
Fonte:http://www.miauu.com/cute-wall-sticker-for-kids-room-decor-2012/cute-fairy-tale-wall-sticker-theme/
As princesas povoam o imaginário de sonhos infantis. A ideia da janela da Rapunzel é fascinante. Certeza que com um pequeno mural já temos um lindo efeito:
Fonte:http://www.ibedroomideas.com/girls-bedroom-wall-decorating-ideas.html
E que tal um castelo só para a sua princesa?
Fonte:http://www.ibedroomideas.com/girls-bedroom-wall-decorating-ideas.html 

Outra sugestão é decorar as paredes com poster das histórias e fábulas. Encontrei no site Land of Nod e apesar do custo elevado, deixa a decoração com um ar mais vintage e descolado, ideal para meninas um pouco grandinhas. Eu particularmente amei o poster de Alice no País das Maravilhas, mas vamos conferir todos:
Toda vez que vejo no céu a lua com esse formato, lembro logo  de coisas boas.

Rapunzel jogue suas tranças!

Excelente conto para trabalhar o respeito pela diferença: O patinho feio.
Conto pouco conhecido no Brasil, a princesa e a ervilha.
Adorei a brincadeira com os signos. Basta uma capa vermelha para identificar o conto.

E uma maçã mordida levará direto para a Branca de Neve.
O divertido é mergulhar no mundo mágico e fabuloso dos contos de fadas e trazer um pouco desse ambiente fantástico para o quartinho de sua princesa. Ah, e não esqueça de adaptar também para os jovens príncipes, afinal, os contos de fadas estimulam a imaginação e ajudam a criança a criar um novo mundo em sua mente. 


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Histórias e Fábulas infantis: Os dois anões mágicos

Fonte:http://www.alemanhaporquenao.com/2012/01/estrada-dos-contos-de-fadas-da-alemanha.html
Ainda inspirada pelo livro da professora e historiadora Graça Brandão Soares, resolvi tirar do fundo da caixa 13 histórias e fábulas infantis que faziam parte da coleção de livros que minha mãe Dona Lurdinha, contava para mim e meu irmão Andrio quando ainda éramos crianças, ou seja mais de 25 anos atrás.
As páginas se soltaram dos livros originais e apesar de estarem rabiscadas e com muitos desenhos meus e de meus irmãos, ainda é possível aproveitar as ilustrações do Antonio Vaz e viajar com as histórias. Hoje vou transcrever a história chamada Os dois anões mágicos. Caso alguém conheça a autoria da história, ficarei muito feliz em saber.  Espero que gostem da leitura e acertem qual é a moral. Boa leitura para todos!

Os dois anões mágicos




Num lugar distante, onde havia belos vales cercados de altas montanhas, viviam muitas fadas, anões e gnomos. Dois anões de nariz muito comprido apostaram com seus companheiros que eram capazes de fazer qualquer coisa, em qualquer ofício. "Até mesmo de sapateiro?" perguntou um deles incrédulo. Os dois responderam que sim e que até haviam escolhido a oficina de um sapateiro muito ingênuo. Ele e a mulher ficariam surpresos e maravilhados com as botas e as botinas que os dois anões iriam fazer. Naquela mesma noite, os dois anões puseram-se a trabalhar na oficina do sapateiro enquanto este e sua mulher dormiam. Ao amanhecer, os anões foram embora e o sapateiro e a mulher levaram um grande susto ao ver dois pares de botas e duas botinas muito bonitas e muito bem feitas onde antes só havia couro cru. Com o grito de espanto, até os vizinhos vieram ver. O sapateiro dizia que nem ele seria capaz de fazer sapatos tão bonitos e bem acabados como aqueles. A mulher convenceu-o a vender os calçados, pois eram deles. Afinal, não os tinham achado na oficina deles? Então lhes pertenciam. Mas resolveram ficar de guarda na noite seguinte para ver quem eram os sapateiros misteriosos. E viram os dois anões chegarem, pondo-se logo a trabalhar alegremente enquanto falavam na aposta. Um deles disse que talvez até conseguisse o barrete novo do outro, pois o seu estava todo esburacado. E assim, correram os dias, com o sapateiro ficando famoso e gente importante da corte indo comprar sapatos em sua oficina.
Mas um dia a mulher resolveu compensar os anões e trabalhou com afinco para fazer dois trajes bem bonitos e dois gorros novinhos, todos bordados. Depois de prontos, dobrou-os com cuidado e colocou no balcão da oficina antes de a fecharem ao anoitecer. Não se esqueceu de colocar junto um bilhete de agradecimento. Marido e mulher ficaram escondidos esperando ansiosos a chegada dos anões. Eles apareceram à hora de sempre e puseram-se a trabalhar. De repente, um deles viu as roupas, leu o bilhete e exclamou alegre: 
-Que beleza de roupas. E são para nós. Vamos experimentá-las.
Num instante tiraram as roupas velhas e remendadas e vestiram as novas. Olharam-se felizes no espelho, satisfeitos e orgulhosos como pavões.
-Como estamos bonitos. Olha estes gorros, bordados. Com eles vamos ficar parecendo príncipes. Vamos embora para a floresta e deixar os outros com inveja. Ganhamos nossa aposta, não ganhamos?
E lá se foram os dois anões satisfeitos deixando o sapateiro e sua mulher muito tristes.
-Pois é. Lá se foram eles roubando as roupas novas- disse a mulher.
-Como roubando? Você não as fez para eles? Não as deu de presente para eles? Você até escreveu  um bilhete.
-Pois é. Mas agora é tarde, Será que eles voltarão?
E ficaram esperando, esperando até que uma noite eles desistiram de esperar pois ouviram uma vozinha lhes soprar no ouvido:
-Teríamos vindo todas as noites, mas agora temos roupas novas e bonitas, não queremos estragá-las ou sujá-las. Talvez, quando elas estiverem esfarrapadas, a gente volte. Mas isto pode demorar até cem anos. 

domingo, 24 de junho de 2012

Histórias do tempo da vovozinha

Quando eu era adolescente e me perguntavam onde eu tinha aprendido a gostar tanto de história eu sempre dizia: foi em casa.
Na primeira infância cresci ouvindo minha avó materna contar histórias fantásticas de princesas indefesas, reis gananciosos, lobisomens famintos e da mula do padre. O cenário era sempre o mesmo: noites sem energia elétrica. E o mais fascinante é que  no final ela sempre dizia que conhecia uma das personagens ou que alguém da família dela era comadre ou compadre do lobisomem ou da mula do padre. Nossa imaginação fervilhava naquelas noites e depois incorporava um elemento ou outro de cada história.
O Jardim de Infância Angélica, uma escolinha do projeto Casulo presidido pelo padre Tiago foi outra grande influência. A nossa primeira professora, chamada Apresentação, era muito amorosa e festiva e gostava de contar histórias e cantar músicas infantis conosco. Foi outro momento de socialização. Lembro de um episódio bem marcante para mim, quando ela recebeu  caixas de lápis de cor com imagens de contos de fadas, ela abasteceu nossos potes  com as coleções e me entregou para brincar as caixas vazias. Ali foi meu primeiro tesouro. 
Quando mudamos para longe de minha avó, minha mãe decidiu comprar livros de contos de fadas e sempre que eu e meu irmão mostrava um bom comportamento, ela lia para nós. O mais lindo deles era o de Branca de Neve e os sete anões. Mesmo quase vinte anos depois de ter visto esses primeiros livros, ainda lembro de todos eles. Também tinha discos de vinil lá em casa com várias histórias infantis e musiquinhas da cultura popular. Eu aprendi todas e até hoje gosto de cantar se existe alguma criança pequena por perto para dormir.
Na verdade, o gosto pela história me inspirou a abandonar o sonho de ser bióloga e correr para a fila que arregimentava os novos seguidores de Clio. E quando comecei minha faculdade de História encontrei uma mestre que alimentou meu gosto pela história em outro nível, a professora Maria das Graças Brandão Soares. Foram anos de lições, didática e de um excelente trabalho marcado pelo afeto. Ela se tornou minha terceira influência no gosto por contar histórias e assim permanece até hoje.

Sessão de autógrafos no Midway Mall no dia 16 de junho.

Mas foi semana passada que tive um encontro casual e muito feliz. Estava na Livraria Siciliano do Midway Mall-Natal para ganhar meu presente de aniversário, um livro sobre como fazer cupcakes. Foi quando encontrei a professora Graça Brandão autografando a segunda edição do seu elogiado livro Brincadeiras do tempo da Vovozinha.

Autógrafo cheio de afeto e desenhos animados

Nova edição do livro Brincadeiras do tempo da  Vovozinha.



















                                                                          

Voltei para casa animada e comecei a ler o livro imediatamente. Cada página foi um reencontro feliz com minha infância e com cada uma das minhas referências e inspirações infantis. Graça Brandão  como excelente historiadora e na qualidade de avó coletou histórias, parlendas, cantigas populares, jogos, trava-línguas e a biografia de cada um dos grandes escritores de contos infantis e criou um livro-presente para todas as gerações. Tenho meu exemplar e vou ler para meus sobrinhos, enteados e no futuro, meus filhos. Só peço a Deus que abençoe sempre a sensível e afetuosa vovó Gracinha e que possamos desfrutar da sua presença e sabedoria por muito tempo ainda.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eu só penso em Cupcake

Como vocês sabem, ontem foi meu aniversário, mas não fizemos qualquer comemoração em função da perda recente da avó materna de meus sobrinhos. Inclusive, na família, apenas meus irmãos lembraram da data. As crianças até que tentaram me animar, pedindo que eu fizesse uma "festa de pizza" só com eles, mas não havia clima nem disposição para isso. Acredito muito nos versículos de Eclesiastes 3:4 que diz: Há Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar.
Fonte:http://myupstatenewyork.com/2012/05/13/30000-cupcakes-lets-call-it-a-festival/




Hoje é um novo dia e acordei decidida a presentar cada um deles com lindos cupcakes no final de semana que vem. Então, vou mostrar para vocês alguns itens que andei juntando nas últimas semanas e uma linda sugestão de presente para chá de cozinha e aniversários.
Primeiro, vamos falar de colocar a mão na massa. Quem aprendeu a fazer bolo bem cedinho? Eu levantei a mão em um segundo, sabem por qual razão? Os bolos de minha mãe foram por muitos anos um desastre de crescimento.
Fonte:http://treatsastastytaters.blogspot.com.br/2011/12/easy-cupcake-designs.html

A primeira vez que ela fez um bolo excelente eu tinha uns 10 anos de idade. Ela me pediu para deixar o bolo na padaria para assá-lo e vocês não acreditam no que fiz depois. Eu trouxe o bolo nas mãos me equilibrando sobre o meio fio do calçamento. Já sabem o final da história? Alguém tem um palpite? Isso mesmo, derrubei o bolo direto na areia. Desesperada tentei tirar o excesso e corri para cama mais cedo naquele começo de noite. É claro que na década de 1980 todas as crianças desobedientes, levadas e acrobatas apanhavam de chinelo ou cinto para melhorar um pouco e eu tomei a penúltima chinelada da minha vida.
Depois daí, fui me interessando mais pela cozinha e aos poucos juntei algumas receitas ao longo da vida. As duas mais recentes são justamente de cupcakes. A primeira encontrei na revista Ana Maria dessa semana, entretanto a receita que encontramos no site do seu programa Mais Você é uma receita mais simples. Vamos conferir? 

Fonte:http://treatsastastytaters.blogspot.com.br/2011/12/easy-cupcake-designs.html



Ingredientes

425g de farinha de trigo
575g de açúcar
12,5g de fermento em pó
375g de óleo
375g de leite
4 ovos
½ fava de baunilha ou 1 colher (sopa) de essência de baunilha
Ganache de chocolate para a cobertura
500g de chocolate branco
250ml de creme de leite fresco 
Corante para chocolate

Modo de preparo
Cupcakes de baunilha:

Bata o açúcar com os ovos até ficar um creme bem homogêneo e claro. Acrescente os demais ingredientes. Caso for usar a fava da baunilha, faça um corte na longitudinal e retire as sementes que se encontram dentro da fava. Dica: Guarde a fava cortada dentro de um pote de açúcar para que o mesmo fique aromatizado.
Asse os cupcakes em forminhas próprias, existem no mercado forminhas que dispensam as formas de alumínio que devem ser usadas caso use formas de papel nacional, nº 0. As forminhas de papel devem ser colocadas dentro das forminhas de mini pudim, daí acrescentar a massa com um medidor deixando um dedo de borda na forminha de papel.

Ganache de chocolate para a cobertura:

Derreta o chocolate em banho-maria. Aqueça o creme de leite e junte ao chocolate. Mexa bem, acrescente o corante próprio para chocolate. 
Decoração:Deixe esfriar, coloque a ganache em um saca puxa e decorre os cupcakes, acrescente os confeitos de açúcar.
Fonte:http://achowlife.com/2011/03/chocolate-cupcakes-with-nutella-frosting-new-life.html


Gostaram? Eu vou testar e publico as fotos para vocês. A outra receita de cupcakes encontrei em uma embalagem de forminhas feitas especialmente para ir ao forno. A marca é Flip Festas e a embalagem com 45 forminhas custou na Loja das Festas, R$ 3,90. A chamada "Receita de Mini-bolo" tem os seguintes ingredientes:
3 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
4 colheres (sopa) manteiga ou margarina sem sal
1 xícara (chá) de leite ou suco
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (chá) de essência de baunilha

Modo de preparo:
Bata as gemas, o açúcar e a margarina até obter um creme esbranquiçado. Diminua a velocidade da batedeira e intercale a farinha com o líquido, em seguida aumente a velocidade e bata até que se torne uma massa homogênea. Desligue a batedeira e acrescente o fermento e as claras em neve. Coloque as formas de papel Flip em uma assadeira  grande e coloque a massa até um pouco acima da metade. Leve para assar (180º) por cerca de 40 minutos.

Eu vou tentar essa receita e o ganache da receita anterior e vou contar o resultado.

Sobre as formas de cupcakes, encontrei três tipos no mercado. A primeira delas é feita em silicone e tem um custo mais elevado e varia bastante. A da fotografia ganhei de minha irmã Andrielle.


A segunda é feita em alumínio e o custo varia em média de R$ 1,00 até R$ 1,20.
E as últimas já foram apresentadas para vocês, encontrei apenas em quatro cores, mas estou curiosa para fazer o teste:
Agora, já imaginaram servir cupcakes sobre uma toalhinha cheinha deles? Eu pensei nisso e talvez tente fazer alguma costura amanhã. O tecido é de algodão e comprei na loja de tecidos Andrade. O metro custa R$ 20,00, mas há sempre a opção de comprar só um pedacinho.


Eu acho que o cupcake enche nossos olhos de festividade e ninguém resiste a sua forma, apesar de conhecer muitas pessoas que não apreciam o mini-bolo. Já pensou em presentear seus amigos e convidados com cupcakes feitos de crochê? A designer de interiores Dêndarah Lima faz um belíssimo trabalho que me encheu os olhos. Sobre valores e opções de cores, podem conversar diretamente com a designer no número (84) 8847-0057  e no e-mail: dendarah@hotmail.com. Quem se aventurar na cozinha com essas receitas, não esquece de me avisar, combinado? 
Cupcake confeccionado em crochê. Dê Lima.





É isso, enquanto eu só penso em cupcakes vamos trocando umas receitinhas? Enquanto isso, a designer Dê Lima vai crocheteando cupcakes.







terça-feira, 19 de junho de 2012

Um coração leve e um espírito feliz

Nasci no fim de uma manhã chuvosa de outono. Na verdade, aquele 19 de junho de 1977 foi bem estranho para mim. Cheguei ao mundo bem indiferente, observadora e silenciosa. O médico não entendeu meu espanto filosófico diante daquele "admirável mundo novo" e me meteu uma palmada na bunda. Pronto, comecei minha jornada apanhando. Ainda bem que foi só naquele dia, mas valeu a intenção dele.
Ao longo dos anos, imaginei muitas coisas para minha chegada aos 35 anos e a primeira delas é que finalmente entrei na vida dos adultos, de acordo com alguns sociólogos; agora é ver se não me comporto diferente. Quero que meu espírito de jovem adulta permaneça comigo sempre.
Outono. Alexander Yakovlev.
http://art-yakovlev.com/paintings/Autumn.html
Muitas foram as lições que aprendi ao longo dos últimos anos. Uma das mais importantes foi manter a serenidade e ter sempre um plano B guardado na manga, na gaveta, na bolsa ou até mesmo dentro daquela caixa velha. O que importa é manter o espírito feliz com um  coração leve.
http://pinterest.com/humblepie75/pins/
Na verdade, cada nova idade nos reserva algumas doces surpresas. É ótimo ver que os velhos amigos continuam nos acompanhando, mesmo depois de conhecerem todas as nossas manias e defeitos. Perceber que novas pessoas entraram nas nossas vidas trazendo algo de bom e empolgante para nossa existência. Também é tempo de descobrir o quanto devemos ser bons e generosos com os outros, pois lembrarão de nossa passagem em suas existências e finalmente, que aquilo que não era bom e não nos fazia bem era mesmo para partir e abrir espaço para algo melhor.
Desejo feliz aniversário para vocês todos os dias. Cada dia nascemos um pouco e morremos um pouquinho também. Porém, o mais sensacional dessa jornada é que ela nunca é feita sozinha.
Novo ciclo se aproxima, novamente a roda da fortuna girou. Espero que seja momento de favorecimento.
La Roue de la Fortune. Calque de Miniatures de l’Hortus Deliciarum  de Herrade de Landsberg.


domingo, 17 de junho de 2012

Como aproveitar camisetas legais na decoração

Antes de começar como professora de nível superior, eu adorava caprichar nas estampas das camisetas e saias. Procurava dias por uma boa estampa ou imagem que falasse algo sobre mim, minhas ideias ou meu estilo de vida.
Um exemplo é meu interesse pela Revolução Cubana desde minha adolescência até hoje (como toda boa historiadora) e pelo líder revolucionário argentino Che Guevara.  Li sua biografia quando eu tinha 15 anos de idade e depois fui me interessando mais ainda pelo movimento.

Certa vez entrei em uma loja de uma grife conhecida em Natal e encontrei uma camisa vermelha com a estampa de Che Guevara. O que havia de diferente nela era um bordado em canutilhos na forma de uma flor. Trouxe para meu guarda roupa e usei bastante, mas um dia ela cansou de passear tanto, ficou feinha, estragou embaixo do braço e eu guardei a camisa, por pura pena de me desfazer de uma estampa tão legal.

Olha que linda a blusa me acompanhando numa viagem pela cidade de São Luiz, no Maranhão.


Quando comecei meu ano sabático, resolvi aproveitá-la em algum lugar e ela foi para a mesa de corte para ganhar uma nova função: um quadro. Primeiro, medi o tamanho da estampa e comprei uma tela para pintura no valor de R$ 2,50. 





Em seguida, pincelei goma laca para proteger a estampa e com uma mistura de cola branca e água, apliquei a cola sobre a tela fixando depois a imagem. O tempo de secagem pode variar. No meu caso, precisei de 24 horas em função da umidade do ar na última semana.


Gostaram do resultado? Vai decorar o meu banheiro, pois lá a paleta é branco, preto e vermelho de pura paixão.  
Minha segunda ideia foi inspirada num símbolo muito interessante: a coroa. Todos conhecem o famoso cartaz britânico "Keep Calm and Carry On". Claro que hoje existem muitas versões e invenções em torno dele. Além da frase estimulante, gosto mesmo da presença da coroa no topo.  


Então, acabei comprando uma camiseta com uma aplicação em tecido e uma coroa no alto. Pena que ela só me acompanhou até um congresso na URPE. Na volta já estava com um pequeno dano e daí ficou guardada na "Caixa das coisas que um dia eu arrumo".  Aproveitei o projetinho da camiseta do Che e resolvi transformar a outra blusa. Ela também foi para a mesa de corte e virou outra telinha bem charmosa:

Eu transformei duas camisetas em duas telas, mas já vi outras ideias na blogosfera, como criar almofadas e bolsas a partir das estampas. Você pode encontrar novos usos também e compartilhar no nosso divã. Eu vou adorar conhecer que outras funções vocês deram para seus antigos objetos e peças na decoração da casa. Sei que agora vão olhar duas vezes antes de doarem uma camiseta com uma estampa legal.

sábado, 16 de junho de 2012

A vida em suspense

The swing. Fragonar.


Quem já sentiu a vida em suspense, balance a mão! A impressão é angustiante, aterradora e ao mesmo tempo fascinante. Ficamos balançando de um lado a outro, impulsionados por forças obscuras que não conseguimos identificar, sem poder retomar nosso eixo.

The swing. Nicolas Lancret.


Uma bela expressão define um pouco essa situação: "Balançar ao sabor do vento". Mas, que força natural é essa que nos empurra de um lado a outro sem deixar que coloquemos qualquer resistência? É o vento? É nossa vontade, ou ausência dela? É o destino? Não sabemos como definir essa oscilação em nossa vida, mas percebemos que as nossas programações são interrompidas, nossas metas ficam mais distantes e acima de tudo, perdemos um pouco do rumo que tínhamos traçado anteriormente.

The swing. Fragonard.


Chega a ser bastante desconfortável imaginar que em determinados momentos nossa energia  para agir é drenada, nos deixando com  apenas uma possibilidade, aguardar o porvir. Mas o que podemos esperar quando o movimento do balanço cessar?

The Swing. Renoir.




É preciso que durante o balanço possamos aproveitar para refletir sobre nossas prioridades e urgências. É tempo para aprender algo, como me disse ontem uma pessoa muito querida e sensível. Aprender algo de novo sobre nós mesmos, as vezes exige que deixemos de lado nossa razão e simplesmente aproveitemos o movimento.

The Swing. Yinka Shonibare.

Ainda nos resta duas escolhas, poderemos desfrutar dessa condição encarando como uma doce pausa em nossas rotinas diárias ou nos sentiremos como o pendurado: forçado a um castigo até expiar suas culpas. 

O pendurado. Tarô Visconti-Sforza. Século XV.


A diferença está em um único ponto de perspectiva e devemos nos perguntar se a vida em suspense é uma pausa ou um castigo. 

The Swing. Francisco Goya.

O enforcado. Sallie Nichols.









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