terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Os motivos para uma adoção

Muitas pessoas já chegaram em determinado momento de suas existências e imaginaram que poderiam transformar a sua vida e de outras pessoas através da adoção. Das minhas leituras da história e legislação, descobri que ao longo do tempo o conceito de adoção foi sendo modificado e as motivações também. 
Para nós, já são cinco meses de caminhada nos percursos do processo de adoção. Nesse tempo aprendemos que  a primeira e mais importante coisa de todas é tomar a decisão pelos motivos corretos. A segunda é procurar se informar, conhecer a legislação, ler obras que versam sobre a temática e finalmente se alimentar todos os dias de fé, amor e esperança.






Sobre as motivações de cada um (uma), lembrei do filme O que esperar quando está esperando. O filme com um elenco brilhante, foi produzido para promoção do livro de mesmo nome e sucesso absoluto de vendas nos EUA.

De todas as histórias contadas na trama, a mais interessante para mim é a de Holly Castillo, interpretada pela diva JLo. Holly é apaixonada por crianças, mas não consegue engravidar. Já fez todos os tratamentos possíveis e acredita que a única forma de conquistar o sonho da maternidade é buscando uma adoção internacional. A sua motivação é ser mãe, e para isso não importam as fronteiras.
No filme, a personagem é casada com um homem que tem dúvidas sobre o processo de adoção, interpretado pelo talentoso Rodrigo Santoro.

A história mostra que o casal mora em uma casa pequena, alugada e que pretende financiar uma casa maior para chegada do filho adotivo. Holly não tem um emprego estável e de repente percebe que eles não têm mais tempo para uma preparação financeira após uma demissão. Claro que não vou contar os detalhes do filme, assim, quem ainda não viu pode correr pra assistir, pois vale a pena.
Mas é fundamental lembrar que os elementos citados acima são todos muito importantes antes do início do processo. Começando pelo fato das pessoas envolvidas estarem abertas para a aventura que é a adoção. Apenas um ter o desejo não é suficiente. É uma decisão em conjunto e deve ser feita com afeto e sabedoria.
Depois, criar um planejamento financeiro, como numa gravidez biológica. Todos se preparam para a compra das fraldas, para o plano de saúde e decoração do quarto mais o enxoval após as primeiras semanas da gravidez, aqui não existe diferença. É preciso cuidar das mesmas coisas, com a vantagem que é o fato de poder abrir uma poupança ou começar aos poucos montando o enxoval, de cama e banho. As roupas, sapatos e móveis só quando a filha ou filho chegar.
E o terceiro ponto é ter um espaço físico adequado para receber a criança. Nesse caso, um quarto pequeno é suficiente, mas que esteja de acordo com a segurança e bem estar do novo ou nova proprietário (a).

Nossa motivação é ter uma família grande e afetiva. Queremos adotar pela riqueza e beleza da experiência em nossas famílias, porém conscientes das problemáticas e esperas prolongadas do processo.
Ficou curiosa (o) sobre o processo? Procure a Vara da Infância, Juventude e Família mais perto de sua casa, sempre lembrando que todos somos adotados, até Jesus é filho adotivo de José.
Um Natal de muita luz e paz para todos (as) e boas festas.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sobre as escolhas de final de ano

"No fim das contas, apenas três coisas importam: o quanto vivemos bem, o quanto amamos bem e o quanto aprendemos a abrir mão". Jack Kornfield.
Dizem que o clima das festas de fim de ano deixa todo mundo reflexivo, eu não concordo com isso, pois sou reflexiva todos os dias. E nos meus diálogos internos tenho descoberto que a frase acima tem muito a dizer sobre cada escolha que fazemos.
Escolhemos ter um estilo de vida mais simples e real ou um estilo de vida fantasioso, idealizado, do tipo " perfeito para compartilhar no Facebook".
Escolhemos amar as pessoas desinteressadamente ou prender as mesmas em gaiolas de ouro ou ser presos em seus egoísmos.
E por fim, escolhemos mudar de rumo e ser mais flexíveis como um bambu, ou nos engessamos em determinadas situações ou armadilhas mentais por tempo indeterminado.
Mais uma vez reforço que muito mais importante que desejar um ano novo é fazer um novo eu. É mudar a roupa da alma, não apenas a roupa que se veste nas festas de fim de ano. A mudança para a felicidade deve começar a cada dia, em cada despertar, pois não podemos deixar para encontrar a felicidade e o equilíbrio quando tudo estiver bem e perfeito para compartilhar nas redes sociais. Precisamos decidir ser felizes e equilibrados agora, bastando para isso: viver bem, amar bem e escolher bem.
Ótimas festas para todos e todas.
Um abraço e até loguinho.
Andreia Regina

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