Passei uma semana em trabalho de campo e enquanto estava longe de casita pink imaginei algumas mudanças na decoração para combinar com o clima de reforma geral.
Desembarcando no aeroporto, pedi para Amor marido me levar para um lugar para almoçar e acabamos indo ao shopping (era 15h30). Fiquei surpresa com a mudança de bandeira da antiga Siciliano para Saraiva. Eu nunca tinha vivido uma experiência assim em Natal. Precisava viajar para Recife e visitar a Livraria Cultura quando queria comprar algo que fosse além de um pesteseller (como chama meu marido). Enfim, vimos muitos títulos, debatemos algumas possíveis compras e quando já tinha definido o que trazer para casa, nos deparamos com o livro Africa, do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado com texto do escritor moçambicano Mia Couto.
Posso dizer que foi amor a primeira vista. Ficamos apaixonados pelo livro e acabamos deixando nossa seleção anterior de lado. No caminho decidimos que ele ganharia um lugar especial na casa e escolhi uma mesinha de canto para abrigá-lo.
A caixa vocês já conhecem do meu post sobre a mania que tenho de colecioná-las, mas espero colocar em seu lugar alguma peça étnica. Mesmo assim, para provocar um certo diálogo entre o livro de Sebastião Salgado e o ambiente, coloquei algumas sementes em um vaso baixo (Etna) e uma pequena escultura do orixá Iansã (artesão natalense). A alma da África habita o Brasil e essa foi uma forma de ter um pouco de sua diversidade, problemáticas e paisagens conosco.
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