segunda-feira, 2 de abril de 2012

Todas querem ser "a parisiense". Algumas leituras.

Minha curiosidade pelo estilo parisiense começou no final da década de 1990, quando a revista Capricho publicou um número todo dedicado à França e a moda em suas ruas, principalmente na famosa Cidade Luz: Paris.
Entretanto, sentia que as pessoas não estavam prontas para aceitarem que ser bonita é muito simples. Para mim, basta uma boa dose de bom senso e acima de tudo, muito bom gosto para ser elegante sem seguir a ditadura dos modistas. As parisienses sabem fazer isso como ninguém no mundo.
É importante destacar que bom gosto não significa um cartão de crédito ilimitado ou uma conta bancária toda disponível para gastar no universo em entropia e evasão da moda. Bom gosto é um padrão, quase um ethos e isso na França é tão valioso quanto ouro.
No Brasil, uma leitura que me surpreendeu pelo olhar de quem viveu a moda parisiense de perto foi o livro É tudo tão simples, da Danuza Leão. A ex-top conta como facilitar a vida e nos ensina algumas dicas que são itens obrigatórios de quem vive envolto numa moda tão fugaz e ao mesmo tempo, tão marcada pelas reedições e releituras.
Adorei o quadro das páginas 128 e 129: Você merece ter. As dicas são um regalo para cada uma de nós e de fato, devemos nos presentear todo mês com um pequeno mimo. Faço isso sempre e isso me deixa muito mais feliz.
Para Danuza é essencial ter:
* Bons suéteres de cashmere inglês.
* O sofá certo.
* Um excelente colchão e quatro travesseiros.
* Máquina de fazer gelo.
* Brincos antigos.
* Um gato ou dois.
* Roupa de cama de puro algodão.
* Toalhas grandes e felpudas.
* Lingerie nova e bonita.
* Óculos escuros.
* Uma boa carteira de dinheiro.
* Uma foto enorme de alguém que você admire.
Da lista dela, dispenso a máquina de gelo, mas as outras dicas são realmente muito boas e de certa forma refletem um estilo de vida de quem cuida de si em primeiro lugar.
Outra leitura que pra mim é super válida é o livro: 600 dicas do GNT para você ficar superbonita. Vale mais do que assinar por um ano qualquer revista feminina, com suas matérias clichês e sempre tão monótonas.


Para quem não tem TV paga e não pode acompanhar o programa, as dicas são divididas em cinco categorias: cabelos, rosto, maquiagem, corpo e vida prática. Uma dica de bem estar que achei excelente foi a seguinte: abacaxi, banana, laranja e maçã são frutas que ajudam a reduzir a absorção de gordura no organismo. O livro é também uma excelente sugestão de presente e pode ser carregado na bolsa, como uma forma de lembrar que está bem consigo mesmo é uma obrigação diária.
E finalmente um dos livros mais comentados dos últimos meses: A parisiense: o guia de estilo de Ines de la Fressange.
Fonte: http://www.cultbeauty.co.uk/blog/2010/10/beauty-smoothie-ines-de-la-fressange/
Quando me deparei com o livro na Siciliano quase dei um grito de alegria, mas naquele dia as compras eram para o doutorado e trouxe páginas e páginas de teoria e não pude trazer o guia de Fressange. Neste fim de semana fui ministrar uma disciplina na pós-graduação e na pausa do almoço entrei na Poty Livros e perguntei acanhada pelo guia. Quando o vendedor me entregou fiquei tão animada que esqueci de todo o cansaço da manhã e a ansiedade da espera.
Ontem deitei na rede lá na varandinha e li todo o livro com gosto de quero mais. Algumas dicas das parisienses eu já tinha incorporado. Uma delas é investir em peças atemporais e de boa qualidade, seja um sapato, uma bolsa, um lenço e até mesmo um jeans. Ines de la Fressange na verdade nos deu um presente, partilhando o modo de ser e vestir da parisiense conosco.
O livro tem ainda os endereços mais interessantes em Paris para as boas compras e também lazer. O endereço que anotei é da Kerstin Adolphson, uma butique sueca com muitos artigos no melhor estilo étnico-chique, vibrei com as peças e os preços. Para quem ficou com curiosidade: http://www.kerstin-adolphson.c.la/. Fiquei fascinada pelos tamancos.
Eu sempre dizia, se chegar aos 35 anos solteira, estarei nas férias sentada numa praça parisiense. Estou chegando aos 35 bem casada, mas ainda vale uma viagem a dois para viver e aprender mais um pouco sobre o estilo das parisienses.

2 comentários:

  1. Adorei a Kerstin Adolphson, valeu pela dica. Semana que vem estarei em Paris e se der tempo vou passar por lá. Difícil mesmo é achar tempo... rs

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    1. Vivi, você precisa nos fazer um relato de seu passeio por Paris. Sei que como uma futura historiadora seu olhar vai se concentrar muito nos inúmeros museus e galerias, mas se for na Kerstin Adolphson, nos conta? Um beijo e uma ótima viagem!

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