domingo, 22 de julho de 2012

A diferença entre visitar e conhecer: Belo Horizonte.


Olá tod@s, tudo bom? Estive alguns dias ausente da Terapia da Casa pelo motivo mais justo: decidi viver por uma semana nas terras das Gerais. É o que chamamos de um sonho antigo e que foi possível realizar na companhia de uma pessoa especial, meu Amor marido.
E quando  resolvemos conhecer parte tão rica de Minas Gerais? Tudo começou em janeiro, ao encontrar um livro editado na década de 80 pela Revista Casa e Jardim sobre Minas Colonial. Naquele dia li aquele material e perguntei para meu marido se aquele poderia ser nosso próximo destino e como ele se entusiasmou, comecei as pesquisas pela rede.

Viagem é para curtir novos sabores.
Petisco de queijo, bacon e fritas no Mercado Central-BH 



É importante dizer que não queríamos uma viagem de excursão, o que procuramos é uma experiência de imersão na cultura local, por isso decidimos viajar sozinhos, fora da ideia de um grupo e com o auxílio da moça do Google Maps. O aplicativo é tão útil que poucas vezes pedidos informação para as pessoas na rua e com sua ajuda, não só chegamos ao centro de Belo Horizonte, como também pegamos um ônibus sugerido pela "Moça do Google" e encontramos nosso primeiro destino: Casa Fiat de Cultura. 

Casa Fiat de Cultura. Belo Horizonte-MG


Na exposição Caravaggio e seguidores  tivemos nosso primeiro encontro com o barroco e tecemos novos fios de entendimento tanto sobre a época quanto sobre a beleza aterradora da obra do artista. Nunca mais esquecerei da visão do escudo com a cabeça da Medusa. Certamente foi a imagem que mais me impressionou. Já marido ficou encantado com a tela  de um dos seus seguidores que retrata a clássica fábula do macaco e o gato. Depois vimos a arquitetura e poesia da obra do grego Giorgio de Chirico. Lembrei muito dos meus ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo. Certeza que era uma exposição que eles apreciariam bastante. Enfim, com a alma alimentada com arte, voltamos para nossa última noite em BH, com vontade de ficar mais tempo. Na manhã seguinte caminhamos pelas ruas vazias do centro em direção ao Mercado Central e lá fomos tomados por uma série de cores, texturas, formas, cheiros e funções. Tinha de tudo e saímos experimentando um pouco a vida em um mercado tradicional. Nossa primeira parada foi na barraca Queijos do Noé. Lá experimentamos doces e vimos os tradicionais queijos mineiros. E claro, não saímos de sacola vazia.

Doce de leite na palha: uma delícia.

Além do tradicional doce de leite na palha, compramos uma caixa de doces mistos e ficamos fascinados com a variedade e bom gosto da doceria mineira.Um aspecto que achamos muito interessante em BH é a existência de uma lei municipal que conscientiza os clientes sobre o uso das sacolas plásticas. Seu uso não é proibido, mas o cliente é esclarecido sobre os possíveis danos ao meio ambiente e caso não tenha consigo sacolas recicláveis, deve pagar por uma biodegradável. A ideia de sustentabilidade é muito bem vinda em tempos como os nossos. Vimos as pessoas portando carrinhos de compras, sacolas de tecido e de papel. Eu já venho usando sacolas de tecido desde que conheci a experiência de Sidney, na Austrália e já estava com a minha dentro da bolsa. Depois foi só aproveitar o mercado e caprichar na lista de mimos e presentes para família e amigos próximos.

Cestaria e beleza. Quando ficarmos "grávidos" quero um moisés lindo de BH.

E como terminamos nosso passeio no Mercado Central? Com um sorriso de um canto a outro e com a promessa íntima de retornar para Belo Horizonte e conhecer mais de seus museus, parques e vida noturna.

Amanhecer em BH.





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