quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Procurando um amuleto e adotando um talismã


Final do ano chegando e as nossas baterias começam a mostrar os primeiros sinais de esgotamento. Nessa situação, um bom fim de semana descansando ou uma pausa nas atividades são suficientes para algumas pessoas, outras tem seu campo energético reduzido, em função do cansaço, estresse e dos aborrecimentos que se acumularam e o ideal mesmo é buscar reforço em algo que acreditamos. Alguns desses reforços podem ser encontrados em uma prece diária com confiança na ajuda que virá do mundo espiritual, ou na leitura e reflexão de trechos e textos de um livro sagrado e até mesmo da conexão com objetos que possam ser creditados poderes que auxiliarão na hora difícil. Mas será que em tempos tão pós-modernos ainda são válidas essas receitas de ajuda e conforto para nosso espírito? Ora, temos uma alma e precisamos lembrar que ela faz parte de nosso ser, não havendo uma divisão entre corpo, mente e espírito, como muitos filósofos defenderam ao longo do tempo.

É antiga a prática da oração, da escrita e leitura de textos inspirados e principalmente, a crença na existência de forças além do mundo natural e ordinário que conhecemos, por esse motivo, desde os Homo sapiens e Neandertais, a humanidade se preocupa com o além-vida, cultua as forças da natureza e seleciona materiais, elabora objetos para trazer consigo quando necessita de uma ajuda maior.Dentro dessa ideia geral, é importante lembrar que um amuleto é um elemento de defesa, um meio de proteção e a garantia de segurança. Em várias culturas, da antiguidade aos dias de hoje, vemos as pessoas carregando sobre o peito, em torno do pescoço, como proteção permanente adornos que servem como uma forma de escudo.Os egípcios tinham vários símbolos de proteção e segurança, entre eles, o mais conhecido é o Olho de Hórus, que remete à integridade física, totalidade e ressurreição:

http://www.uniquepratas.com.br/index.php/pingente-de-prata-olho-de-horus.html

 Já os povos nórdicos, tinham em Thor a sua divindade de proteção e carregavam um pequeno martelo forjado em metal, preso por um cordão de couro em seu pescoço:

http://marinabrandtourives.blogspot.com.br/2010/06/pingente-martelo-de-thor-trabalhado-com.html


Penso também nos escapulários cristãos e nos crucifixos, que começam a se disseminar quase 15 séculos atrás e ainda hoje são fortes entre os católicos.

http://servosdarainha.wordpress.com/o-escapulario-de-nossa-senhora/
Outro aspecto muito importante envolve os gestos e as palavras representados em figuras e textos relativos à defesa. E aqui mais uma vez, me vem à memória o ato de fazer o sinal da cruz cristão.


http://ninosdacatequese.blogspot.com.br/2009/07/ensinando-o-sinal-da-cruz-para-as.html


Nas religiões orientais, como o budismo, existem vários gestos das mãos que indicam proteção contra todos os males, os mudras.

http://www.starnews2001.com.br/lotus/mudras.htm
Mas também existem gestos para indicação de prece e meditação:Objetos como anéis, pulseiras, pequenas luas são talismãs muito difundidos. Alguns elementos são de origem judaica como a chamsa que promove a proteção e a prosperidade:
http://www.zots.com.br/TALISMAS.html

Com o mesmo propósito, gregos e turcos utilizam um olho azul na porta de suas casas ou sobre seus corpos para manterem o mal afastado:
Fonte: Dreamstime
Já da cultura africana, o Brasil herdou a crença nos patuás e em todo o sincretismo que esse objeto possui:

http://grupoboiadeirorei.blogspot.com.br/2011/02/como-fazer-seu-talisma-ou-patua.html
Na natureza, encontramos os materiais para nossos amuletos, como pedras preciosas, plantas, trevos, concha. Cabe agora você escolher seu elemento e recarregar as baterias deixando todo o mal bem afastado de sua vida e da sua família.
Para saber mais: ·         LURKER, Manfred. Dicionário de simbologia. São Paulo: Martins e Fontes, 2003.





Um beijo e até loguinho!


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