quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As alegrias e dores de ser mulher no século XXI

Fico muito feliz quando percebo que mais mulheres jovens estão entrando no mercado de trabalho, dando continuidade aos seus projetos pessoais e buscando uma melhor formação acadêmica. O que também me alegra é perceber que estas mesmas mulheres não perderam o amor pelo simples, pela casa e pela família.
Eu vejo isso a partir de muitas perspectivas que juntas formam um caleidoscópio de nuances e cores bem variadas. Mesmo assim, vale a pena refletir sobre as conquistas históricas, o ganho de novo status e a incorporação de novos valores e hábitos antes restritos ao mundo masculino.
Criação de Eva.
Michelangelo, Capela Sistina-Roma.

Não quero parecer tão feminista, mas quero mesmo assumir a dimensão antropológica do ser mulher e me maravilhar com o fato de uma mulher sonhar com um objeto ou acessório novo e ao mesmo tempo, cuidar de sua saúde, assegurando um bom atendimento, caso precise. 
Essa mulher nova é quem movimenta a atual sociedade. Eu a vejo em todos os lugares. Andando nas ruas e nos transportes coletivos com livros e cadernos nas mãos, fazendo as compras da família e se dedicando a escolher um futuro melhor para os seus.
 Também vejo essa mulher navegando na blogosfera, buscando ideias, parceiros e parceiras do conhecimento, aprendendo a ser mulher em um mundo que não lhe tira nenhuma das obrigações anteriores, pelo contrário, lhe atribui sempre novos papéis, que essa mulher vai assumindo, sem perder o lado feminino e despojado de ser.

Jovem Monalisa atribuída aos aprendizes de Leonardo Da Vinci.

Apesar de existirem mulheres que desfrutam de muitas alegrias, o mundo ainda permite que tantas outras partilhem das dores, do preconceito e da incompreensão. É um cenário que só será modificado quando houver uma reforma do pensamento que coloque a mulher no mesmo nível que o homem, em todas as sociedades. Aí reside a importância da luta, da resistência e da denúncia. 
A dama com arminho.
Leonardo Da Vinci.

Pietà.
Michelangelo.
Afinal, nem loucas, nem santas, apenas mulheres de autonomia e espírito livre.
Um beijo e até loguinho!

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