quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Saúde, mulher!

Chegar ao patamar de uma balzaquiana é sempre uma época de muitos dilemas. Após os 30 anos nos sentimos mais seguras em nossas decisões e um pouco mais satisfeitas com o que andamos construindo nos últimos 10 ou 15 anos. Entretanto, na mesma medida que aumentam nossas novas competências e conhecimentos, nosso tempo para cuidar de nosso corpo, mente e alma diminui consideravelmente.
E é claro que não estou partindo apenas de minha experiência pessoal, mas falando a partir de muitos relatos, conversas e depoimentos que ouvi sobre a falta de tempo da mulher para cuidar dela mesma.
Não é um paradoxo? nós, seres que cuidamos de tudo e de todos, não conseguimos liberar 45 minutos do dia para uma caminhada, 30 para uma sessão de ioga ou até mesmo 15 minutos para um bom alongamento. E qual é o saldo dessa conta ao longo dos anos? para algumas é a obesidade e todos os riscos que ela traz, para outras um quadro de depressão ou o desenvolvimento de alguma síndrome e tem até quem perde a fé na vida e no hoje.
Nebulosas da Alma e do Coração.
 http://www.atlasoftheuniverse.com/nebulae/ic1805.html

E como fazemos para equilibrar essa conta? não podemos permitir que os gastos de energia, dedicação e empenho sejam todos voltados para o trabalho, a carreira, a família e até mesmo os amigos, quando não sobra nada na poupança para investir em nós mesmas, o desânimo bate na nossa porta e as coisas começam a desabar.
Por essas razões, precisamos estipular um tempo para cuidar de nosso eu, afinal, se não nos encontramos bem e sadias de corpo e mente, como poderemos gostar de nós mesmas e esperar que os outros façam o mesmo?
Minha primeira sugestão é: vamos fazer um balanço de nossa rotina diária e encontrar um momento durante o dia para criar uma conexão conosco e assim, restabelecer o equilíbrio de que tanto precisamos.
Outra dica é, conversar com amigos e parentes sobre as expectativas que todos depositam sobre a gente e do quanto seria interessante que isso tudo fosse compartilhado e dividido. Lembrando que é sempre bom cuidar e ter alguém que cuide de nós.
Por último, procurar um bom especialista para resolver um dos problemas mais aflitivos. Caso a sua guerra seja com a balança, como a minha, buscar um (a) bom (a) endocrinologista e um (a) profissional de nutrição para lhe orientar e acompanhar.
Por acaso, quando sentir que o problema é mais profundo, um (a) psicólogo (a) ou um (a) terapeuta podem indicar caminhos que lhe ajudam a sair de qualquer encruzilhada.
Mas, caso precisemos cuidar do espírito, rezar, pedir ajuda ao mundo espiritual e procurar um dirigente de um templo ou casa religiosa que possa ouvir as angústias do espírito e lembrar que sempre existe fé no hoje e no amanhã.
Beijos e até loguinho!

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