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sábado, 13 de maio de 2017

Meu primeiro dia das mães: esperando a cegonha da adoção.

Olá gente!
Tudo bem com vocês?
A pausa no blog não foi prevista, mas foi muito necessária. Nos mudamos dia 13 de abril e desde então, estive cuidando da redecoração dos ambientes e com a busca por um destino para cada objeto. Claro que minha escrivaninha continua o mesmo caos de sempre, mas os outros cômodos da casa já estão devidamente arrumados.
Hoje não quero escrever sobre a mudança, mas sobre meu primeiro dia das mães. Como alguns de vocês sabem, eu estou vivendo uma gravidez invisível que começou pra valer no final de maio do ano passado, quando eu e amor-marido entramos na fila da adoção. De lá para cá, planejamos a compra de uma nova casa com um quartinho reservado para nossa lua e começamos a nos organizar financeiramente para a sua chegada.
A espera por um bebê de até 1 ano e meio dura em média dois anos e meio no Brasil. Como começamos nosso processo de adoção dois anos atrás, já acredito que em breve ela vem e tenho certeza que no próximo dia das mães, vocês nos verão aqui, felizes e apaixonadas pela aventura da vida.

A adoção foi uma escolha após alguns anos esperando uma gravidez biológica. Mesmo sabendo hoje qual o problema que me impediu de engravidar, não tenho mais a ansiedade de ser mãe pelo meu útero, pois meu coração e minha alma juntos encontraram um novo propósito na espera demorada, mais cheia de esperança da chegada de nossa menina Diana.

A escolha do nome foi realizada pelo pai de coração, que é fã da Mulher Maravilha e tem certeza que nossa menina já é uma guerreira muito forte. Bom para todos nós que vamos ter uma heroína em casa para também nos proteger da tristeza de uma vida sem amor ao outro.

Onde ela estiver, já estamos aqui, amando muito a pequena, que ainda não sabemos quando chega, mas sabemos que agora não vai demorar. Então, hoje escrevo para você, mãe adotiva ou mãe adotante. Nós também merecemos comemorar o dia de amanhã, como todos os outros, pois a maternidade independe de um útero, ela depende exclusivamente do coração de quem ama e estar disponível para construir uma nova família.

Feliz Dia das Mães para todas nós.
Sandra Bullock e seus filhos

domingo, 17 de julho de 2016

Maternidade e missão



Olá todo mundo. Saudades de conversar com vocês. Os últimos meses foram de muita luta e dor na nossa família com a partida de meu amado sogro e segundo pai para a pátria espiritual, mas, quatro meses após sua partida, é hora de retomar o ritmo da vida e recomeço hoje compartilhando com vocês um artigo que escrevi dois meses atrás e foi publicado no Jornal O Seareiro, ano VII, edição nº 30.
No artigo, discuto o papel da maternidade na vida das mulheres, sejam elas mães pelos laços de sangue ou pelos laços espirituais.
Espero mesmo que gostem da leitura e que possamos retomar nossa terapia da casa. Um forte abraço e muita luz.


Ao longo dos milênios, abundaram exemplos edificantes de mães que se consagraram no exercício da maternidade, compreendendo a tarefa como uma missão dada pelo Pai Celestial e que deve ser cumprida com responsabilidade, amor e zelo. Maria, aparece como um dos mais sublimes modelos de maternidade, quando se torna veículo da vinda do filho de Deus e assume o papel de educá-lo, acompanhá-lo e encorajá-lo nos momentos mais difíceis de sua jornada no plano terreno.
Na ciência antropológica, defende-se que a maternidade é uma construção cultural, que se desembaraçou dos impulsos instintivos muitas eras atrás. Ou seja, o sentimento de ser mãe na concepção de uma tarefa missionária ainda não é entendido por muitas, que esquecidas dos compromissos estabelecidos no plano espiritual, tratam sua prole com negligência, abandono e desinteresse.
Sobre a função da mulher diante da maternidade, Cury (2015, p.26), nos informa que: “O seu papel era imenso, portanto, e enorme a sua responsabilidade, haja em vista que a ela cabia preparar o homem futuro (seu filho ou seus filhos) no sentido de seres humanos encarnados – homens e mulheres”.
Sendo a família o espaço das primeiras sociabilidades do indivíduo, cabe então à mulher, no papel de mãe desempenhar os primeiros cuidados e assegurar o afeto necessário para o pleno desenvolvimento psicossocial da criança. Graças à bênção do esquecimento de nossas vidas passadas, adentramos em uma família sem lembrar dos desafetos ou laços de ternura que nos envolviam, podendo assim retomar uma nova existência para promover a união harmoniosa entre os familiares ou aparar as arestas necessárias no nosso caminho evolutivo.
Mas de onde advém esse compromisso da mulher para a maternidade? A espiritualidade amiga nos esclarece essa questão no Livro dos Espíritos, na pergunta de número 821, formulada pelo Codificador Allan Kardec (2006, p.427):
- As funções a que a mulher é destinada pela natureza terão importância quanto as deferidas ao homem?
- Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.
Ou seja, enquanto seres sociais e culturais, somos dependentes desde o momento do nascimento da figura materna, que nos alimenta ao seio ou nos coloca sobre seu peito para que possamos sentir seu calor maternal. Sendo assim, o filho ou filha, exige afago e afeto, para que se desenvolva um apego saudável. Essa mãe, então, precisa ser nos termos da psicologia, uma mãe suficientemente boa para amar e instruir nos primeiros passos pela vida.
Sobre esse aspecto, Franco (2015, p.12), nos informa que: “Quando procria com responsabilidade atinge um dos momentos clímax da existência, especialmente quando se torna consciente do significado da progenitura”.
O conhecimento do significado da progenitura se aplica tanto ao homem quanto à mulher, sendo tarefa conjunta educar e orientar os filhos nos caminhos terrenos. Mas quando a consciência desse papel não se instala, assistimos tristemente os casos de aborto, violência e perversidade que se revelam instrumentais para o desalinho da sociedade e que conduzirão à terríveis provações aqueles que se negaram a assumir o compromisso estabelecido anteriormente ainda no plano espiritual. Como nos adverte Franco (2015, p.32): “Os filhos são responsabilidades sérias que não podem ser descartadas sem as consequências correspondentes”.
E quando os filhos biológicos não chegam? Aí ocorre o que chamamos de maternidade afetiva, quando homens e mulheres entendedores da importância da maternidade para burilamento de seu espírito e prova para evolução moral individual, buscam reencontrar aqueles espíritos que já cruzaram seus caminhos em outras reencarnações para dessa maneira, continuarem com a sua missão terrena.
O próprio Jesus de Nazaré nos revelou o papel dos laços espirituais na construção das afinidades que nos reúnem nas famílias, mostrando o lar como espaço privilegiado para o amor ao próximo e exercício da caridade. É Santo Agostinho (2004, p.279) que nos faz o alerta:
“Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?”.
Assim, a maternidade é uma missão de suma importância para evolução dos espíritos encarnados e progresso moral da sociedade em conjunto. Maria João de Deus, mãe do caridoso e amado Chico Xavier, provou que o amor materno sobrevive ao túmulo, pois mesmo depois de desencarnada nunca deixou de trazer alento e afago ao filho querido, deixado para cumprir outra missão na terra. Que todos possamos lembrar da nossa missão, seja no papel de filhos, seja enquanto pais.
Muita luz!
Referências bibliográficas:
CURY, Antônio Moris. O papel da mulher. In: Anuário Espírita 2015. Mulheres, cristianismo e espiritismo. São Paulo: Ide, 2015.
FRANCO, Divaldo. Constelação familiar. 3.ed. Salvador: Leal, 2015. Pelo espírito de Joanna de Ângelis.
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo. Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. 124. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.
____________. O Livro dos Espíritos. Princípios da doutrina espírita. 84. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006.





domingo, 10 de maio de 2015

Você sabe ser mãe?

Antes de ser antropóloga, imaginava que todas as mulheres tinham nascido para ser mãe, mas nos últimos 12 anos aprendi que ser mãe é uma construção cultural e não biológica. Não fico mais chocada com as mães que não querem ficar com seus filhos, que barganham os minutos que podem passar longe deles. Fico desapontada por ver tantas mulheres nas filas de adoção, nas clínicas de fertilidade ou nas maternidades lutando pelo direito de ser mãe 365 dias, enquanto algumas querem apenas ser mãe na metade do ano.
Obrigada mãe
, você é uma excelente mãe, amiga, conselheira e crítica. Só você para me amar e ainda aceitar dois enteados meus como seus netos. Prometo que um dia lhe daremos mais netos, biológicos ou culturais

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Há tempo para tudo: ser mãe

Depois de longos cinco anos, fecho um ciclo que me custou muito suor e algumas lágrimas. Foi um projeto grande e demorado que tomou tempo de outros projetos tão importantes quanto, e agora me vejo correndo com o tempo para poder realizar as outras metas que me coloquei.
Quando falo correr com o tempo é pela certeza que tenho que não há como fazê-lo desacelerar, nem tão pouco, parar, assim, me encontro vivendo uma nova relação de espera, investimento e preparação e confiante para poder agora desempenhar da melhor forma que me couber: ser mãe.
Como antropóloga, acredito que não exista instinto maternal. Caso ele existisse, as mulheres não seriam capazes de desprezar seus próprios filhos, seja ainda no ventre ou depois de nascidos. Mas, sei que algumas mulheres nasceram para realizar esse papel e vivenciar uma história na qual o protagonismo principal lhe cabe. 
A vontade de ser mãe é particular em cada mulher. Algumas sempre sonharam com isso, outras nunca desejaram e ainda tem aquelas como eu, que dependendo do momento, lutariam com todas as forças para realizar o seu desejo. Confesso que aos 15 anos me assustava a ideia de ser mãe. Aos 20 eu já também não queria interromper minha vida acadêmica para me dedicar a outro ser. Aos 25 anos sonhava em ser mãe e ansiava encontrar o pai perfeito do meu bebê. Aos 30 anos a vontade já tinha diminuído e ido embora definitivamente. Foi quando perto dos 35 a vontade retornou e aí, o relógio biológico já não me era tão favorável.

Descobri que não sou a única mulher que adia os planos da maternidade aguardando o homem ideal para pai, o emprego perfeito para sustento da nova família, a casa maior para abrigar o novo membro ou até mesmo a realização acadêmica.
Hoje não me arrependo de ter postergado essa tarefa belíssima, mas sinto muito que não tenha o mesmo vigor, saúde e disposição de quando tinha apenas 25 anos. Mesmo assim, hoje me coloco como uma paciente pré-grávida e resoluta a manter o foco na maternidade. Casei quatro anos atrás e desde então adiei o máximo a decisão desse momento, mesmo quando meu esposo pedia por um novo filho, ou uma filha.
O primeiro passo que tomei foi encerrar as minhas demandas acadêmicas para poder me preparar para os novos aprendizados sobre a futura condição. Afinal, ser mãe é um curso de formação ao longo da vida, que quanto mais informado e seguro se estiver, melhores serão os resultados ou as soluções para as dificuldades que apareçam.
Em segundo lugar, procurei minha médica e lhe pedi as primeiras orientações e exames. A partir dos primeiros resultados é que terei uma dimensão de quanto tempo poderei levar até minha primeira gravidez ou até mesmo se deverei ser mãe de coração.

Bem, agora é entrar numa dieta, voltar para prática de exercícios, me desfazer de um monte de coisas que ocupam o espaço que preciso reservar para a chegada do meu futuro bebê.
Pedir proteção de Papai Celestial é fundamental, pois só Ele sabe que há tempo para tudo.

Um grande abraço e muita luz para vocês.



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mãe no século XXI: 10 primeiros passos

Encarei o novo século como uma época para estudar e investir em minha carreira profissional e assim o fiz até casar com amor-marido e o tema filhos reaparecer em minha vida.
Três anos após o casamento, começamos a planejar a chegada de nosso primeiro bebê e já comecei a estudar sobre o tema.
É claro que minha mãe e todas as mulheres mais velhas do que eu, acham que passei da hora, e todas acusam meu investimento na formação acadêmica como o grande empecilho para maternidade, entretanto, todos sabemos que não vivemos mais em um estado de bem estar, vivemos em um estado mínimo onde tudo que almejamos de melhor para os nossos precisa ser pago pelos nossos esforços.

A solução para mim e muitas outras mulheres é adiar ao máximo a gravidez até que tenhamos conquistado uma posição no mercado profissional, uma carreira consolidada, ter feito um investimento em moradia e aderido a um plano de saúde que dê cobertura ao bebê. Não concordam que ser mãe no século XXI é mais difícil?
E quando devemos começar a planejar a carreira de ser mãe? quando nossas metas básicas forem conquistadas. Não adianta esperar o super salário, o pós-doutorado ou a casa de dez cômodos. É preciso ter uma estrutura suficiente para receber a nova vida com conforto, segurança e afeto, afinal, ter filhos para despejá-los em cheches de horário integral não faz o menor sentido para mim.

E quais são os primeiros passos que devemos dar?
1º Converse com seu parceiro/parceira sobre o sentimento que nutrem sobre ter filhos/filhas. É importante que a criança chegue para reforçar os laços de amor que já existem entre o casal, não para salvar um casamento em crise. Nunca esqueçam, filhos adiam divórcios, mas o preço é a felicidade de todos.
2º Decisão tomada, é hora de pensar no empreendimento, afinal, uma nova vida chegará em breve e é necessário fazer algumas mudanças, isso inclui até um planejamento financeiro, afinal, serão muitos exames de saúde, nova mobília, novo enxoval e existe um gasto grande por tudo isso.
3º Hora de procurar o/a médico/médica para fazer os exames de rotina e descobrir qual é o melhor momento para engravidar. As vezes alguns probleminhas impedem que a gravidez se concretize tão rápido quando se espera e é melhor conhecer para os tratar, do que viver a ansiedade.
4º A gravidez depois dos 30 anos exige alguns cuidados. Dieta mais balanceada, novos hábitos como caminhadas, exercícios físicos, abandono do cigarro e do álcool são atitudes importantes para preparar o seu corpo para a chegada do bebê.
5º Água é excelente para a gravidez. O ideal é tomar 3 litros por dia.
6º Antes da gravidez, reforce a ingestão de ácido fólico e ômega 3, alguns alimentos fornecem doses generosas, mas o profissional que vai lhe acompanhar deve sugerir um medicamento.
7º Também é importante visitar o seu dentista e começar um tratamento seis meses antes de começar as tentativas para a gravidez. Segundo minha sogra, que é odontóloga, existem anestesias indicadas para grávidas, mas você não vai querer enfrentar uma dor de dente no meio de uma gestação, não é?
8º Alguns alimentos também devem ser evitados, como alimentos ricos em açúcar e cafeína.
9º Pergunte para as amigas, sua mãe, tias, sogra, vizinhas, como foram suas gestações e quais transformações elas passaram. Vai ser importante compreender que a gravidez é algo natural e que podemos passar por ela de forma tranquila.
10º Leia bastante sobre gravidez, saúde da gestante e saúde do bebê. Entenda o que vai acontecer com você para manter-se calma durante todo o processo.



Quanto a mim, começo meu planejamento em 1º de janeiro e veremos como será esse processo de amadurecimento para uma mãe definitivamente pós-moderna.
Um beijo e um ótimo dia!

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